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Cientistas armazenam 90GB de dados em bactérias E.coli

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Aqui nesse hamburguer tem uns...500GB?

Aqui nesse hamburguer tem uns...500GB?

As bactérias andam em moda atualmente. Quer dizer, ao menos no noticiário científico. Além da (suposta) descoberta da Nasa de microorganismos que se alimentam do venenoso arsênio, cientistas também já fizeram esses microseres jogarem Sudoku (devem ter se saído melhor que eu).

Agora, pesquisadores conseguiram que bactérias do gênero E.coli – mais conhecidas pelas terríveis infecções gastrointestinais que causam – armazenem dados. Isso mesmo, tipo um HD.

De acordo com revista BlueSci, da Universidade de Cambridge, pesquisadores de Universidade Hong Kong enfiaram (com perdão do termo) nada menos que 90GB de dados no DNA de uma colônia E.coli com apenas 18 bactérias.

Como há cerca de 10 milhões de células em um grama (1g) de bactérias, e cada célula pode guardar uns 5GB, isso levaria a capacidades colossais de armazenamento. Além disso, algumas células resistem bem até à radiação, o que significaria sobrevivência de informações mesmo em caso de hecatombe nuclear (opa, essa expressão é do meu tempo).

Claro que você ainda vai esperar para comprar um disco molecular de 100TB. Por enquanto, dizem os cientistas, recuperar os dados é “muito chato e caro”, opr exigir o uso de um sequenciador de genes. Ainda por cima, o DNA delas pode mudar, destruindo as informações. Por isso, os testes foram feitos somente com bactérias geneticamente modificadas.


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